Eu tenho fé em Ti, porque Te sinto em mim e vivo em Ti. Em mim, Tu, que és Lei, tomas conta, e cada vez mais. Cresce em mim a libertadora e autêntica humildade de render-me a Ti. Sou Teu. Tu és meu. Esta é minha fé. Aceito o que vier, por vir de Ti. És meu Pai e não me dás "pedra" quando Te peço "peixe". O que me dás é sempre o meu bem, não importando a aparência. Por isto sou invencível. (Hermógenes).
Existe uma combinação de três atitudes, três ações poderosas, que quando implementadas em nossas vidas podem nos manter centrados, em paz, com clara percepção e prontidão para a ação correta.
Estas três atitudes são:
• Presença no agora
• Contentamento
• Fé.
Podemos escolher a cada instante sustentar estas atitudes ou negligenciá-las. Quando fracassamos na prática de estarmos presentes, contentes e confiantes, experimentamos as consequências da ausência no presente, aversão ao agora e dúvida quanto à onipresença de Deus.
É grande e contínuo o sofrimento daqueles que são frequentemente arrastados pelas lembranças e pela imaginação. Pelo passado que não existe mais e pelo futuro que ainda não chegou. Pois, o único momento que pode nos oferecer paz verdadeira é o agora.
É grande e contínuo o sofrimento daqueles que não conseguem aceitar o presente. A experiência da paz do momento presente só ocorre quando aceitamos o que está acontecendo, do jeito que está acontecendo. O momento não deixa de ser como é pela nossa não aceitação. Não aceitação é sofrimento.
Também é grande e contínuo o sofrimento daqueles que buscam explicações racionais para todos os acontecimentos, esquecendo-se que os acontecimentos estão inseridos num plano de abrangência que vai muito além dos limites de nossas mentes pensantes.
Mas, lembre-se: Podemos escolher! Ao experimentarmos como são duros os efeitos da falta de atenção, da não aceitação e da desconfiança, amadurecemos e buscamos outra maneira de operar, de encarar a vida.
É grande e contínua a paz e a felicidade daqueles que mantêm suas mentes presentes no agora. Primeiro, porque a vida acontece somente no agora, nada pode acontecer fora do agora. Segundo, porque no agora raramente encontramos sofrimento, quase sempre que sofremos estamos lembrando ou imaginando algo. O agora é incessantemente preenchido por paz. E o terceiro ponto é que não sofremos quando acontece alguma adversidade no agora, se estivermos presentes somente no que está havendo, sem permitir que nossas mentes lamentem pelo que originou o fato ou fiquem especulando quais serão as consequências. Assim temos clareza e energia para compreender melhor as situações e pessoas, tomar as melhores decisões e agir de acordo com elas. Muitas vezes estarmos diante de adversidades pode ser desafiador, por isso é fundamental a prática do contentamento.
É grande e contínua a paz e a felicidade daqueles que seguem contentes no momento presente independentemente da maneira como ele está acontecendo. As coisas são como são. Não aceitar as coisas como são é gerar um conflito que só pode cessar quando vem a aceitação. Mas, isto não significa não fazer nada, ficar de braços cruzados. Se a situação adversa pode ser transformada, podemos e devemos agir para transformá-la.
Aceitamos a situação, não nos revoltamos contra ela, acolhemo-la e dentro dela fazemos o que nos couber e for possível para transformá-la. Mais uma vez seguimos com clareza sobre como proceder e energia para agir. Seguimos contentes.
É grande e contínua a paz e a felicidade daqueles que tem Fé. Precisamos nos humildar diante de Deus. Ele realmente sabe o que é melhor para nós dentro de um plano que nossas mentes não são capazes de entender. Nos entregamos a Ele. Quando não fugimos do agora e buscamos aceitá-lo da maneira como ele acontece, estamos nos alinhando com os desígnios da Consciência Superior, estamos alinhando a consciência humana com a Divina. Assim, poderemos sentir em qualquer condição e situação o Amor de Deus nos amparando e protegendo.
Carlos Henrique Viard Junior.
“Manter a mais perfeita convicção de que Deus sabe o que faz é, no meu entender, a mais verdadeira e amadurecida forma de ter fé” (Hermógenes).
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