Professor Hermógenes
“Os Vedas já nos disseram o bastante,
mas nossa mentalidade ocidental vive de joelhos diante do altar da Ciência,
pedindo informações e confirmações científicas, tidas como as únicas
confiáveis. Pois bem, sendo assim, vamos tomar de emprestado alguns pesquisadores
científicos mais recentes informações que considero importantíssimas, por
insuspeitas e exatas. Vejamos o que eles dizem sobre o corpo, isto é, sobre
nossa “máquina”.
Comecemos pelas células, esses
subsistemazinhos tidos como os tijolos que formam o edifício do corpo.
Os cem trilhões de células que
constituem o nosso corpo morrem numa proporção de 5.700.000 por segundo e, na
mesma proporção, nascem suas substitutas. Quando estamos com saúde, as que
nascem são exatamente iguais àquelas as quais elas substituem. Cada célula,
dispondo de capacitância e indutância (constatado por Lakhovsky Meek), se
comunica com as outras como se usasse uma espécie de walkie-talkie próprio. George
Meek acredita que cada célula, ou melhor, cada “vida celular”, parece ter
conhecimentos instintivos suficientes daquilo que lhe é essencial para que
sempre se mantenha sadia e sadiamente se reproduza. As células tem mentes
instintivas capazes de se comunicar entre si. Os sábios védicos mencionas “as
pequenas consciências”. Não seriam as consciências celulares? Assim sendo,
temos base para sugerir: “quando em relaxamento profundo, converse com suas
células, ame-as, exalte-as, expresse-lhes sua confiança...” Isso poderá até
curar câncer.
Quase todo o corpo é constituído de
proteínas, as quais, como as células por ela constituídas, são permanentemente
renovadas. As proteínas do fígado e da linfa são renovadas de dez em dez dias.
A cada dez dias você tem um fígado novo. Em cada 158 dias seus pulmões, seu
estômago, sua pele e seus músculos já não são os mesmos. Aliás, ficamos sabendo
que nosso corpo é mudado de 158 em 158 dias. E onde fica a velha certeza de que
nosso corpo tem tantos anos como já vivemos? Dá para continuar acreditando que
nosso corpo é uma estrutura sólida, firme? Nada disso. Essas descobertas vieram
justificar o nome que os velhos sábios da Índia davam ao corpo:
anna-maya-kosha, traduzindo: “veste” (kosha) “ilusória” ou “nada além de” (maya)
feita de material derivado dos alimentos (anna). Segundo eles, o corpo faz
parte do universo, do jagat – o universo que não cessa de mudar, de se
transformar”.
Hermógenes, Saúde Plena com Yogaterapia, p.211
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